A estrutura geológica da Terra

1. A idade da Terra

A teoria do Big Bang é a mais aceita atualmente para explicar a origem do universo. Ela diz que um ponto denso no centro do universo teria sofrido uma grande explosão e tenha dado origens às galáxias, dentre elas a Via Láctea.

Por meio da datação das rochas e fósseis é possível determinar o tempo de existência e as fases de evolução do nosso planeta. Esses registros serviram de base para a elaboração da tabela de tempo geológico da Terra.

A Terra possui aproximadamente 4,6 bilhões de anos e foi dividida em Éons, Eras, Períodos e Épocas. O agrupamento dos Éons Hadeano, Arqueano e Proterozoico é denominado Pré-Cambriano, que corresponde aos maiores e mais antigos intervalos de tempos da Terra.

O Éon Fanerozoico (que significa “vida visível”) é identificado por meio das rochas e fósseis que registram os últimos 543 milhões de anos, aproximadamente, quando a vida se tornou mais abundante. Esse Éon é dividido em três eras:

Estas Eras são subdivididas em períodos, e estes em épocas, caracterizadas por diferentes eventos geológicos e biológicos.

2. Formação

A estrutura da Terra caracteriza-se por uma série de camadas concêntricas de raio crescente. No centro está o núcleo; em seguida, há o manto e, na parte externa, a crosta terrestre.

O raio da Terra é de cerca de 6 400 km, o que dificulta conhecer seu interior; por isso, estudam-se as ondas sísmicas, provenientes de tremores causados pela movimentação das camadas internas do planeta. Com base nessas ondas, os sismólogos puderam deduzir as composições mineralógicas das camadas do planeta, suas densidades e seus estados físicos.

3. Deriva continental e tectônica de placas

Ao perceber semelhanças entre fósseis dos continentes Americano e Africano e que eles se encaixavam, o alemão Alfred Wegner argumentou que isso só seria possível se ambos os continentes estivessem unidos no passado. Foi então que Wegner propôs a teoria da Deriva Continental, que afirma que a 225 milhões de anos os continentes atuais formavam um único continente denominado Pangea. Esse continente se dividiu em outros dois continentes (Godwana e Laurásia), que posteriormente se subdividiram e formaram os continentes atuais.

A Teoria das Placas Tectônicas parte do pressuposto de que a litosfera está dividida em grandes blocos semirrígidos, ou seja, em placas que abrangem os continentes e o fundo oceânico que movimentam-se sobre o magma.

Por quê as placas tectônicas se movem? De acordo com a teoria da tectônica de placas, a camada litosférica se rompe por causa da sua pequena espessura em relação ao manto e ao núcleo, bem como por estar submetida a pressão e temperatura altíssimas na camada abaixo da astenosfera (manto superior), que, por apresentar relativa fluidez em seu material, também se movimenta em direção à superfície terrestre, já que está em contato com o interior ainda mais quente.

A atual litosfera terrestre é composta por treze placas principais e diversas secundárias que se movimentam.

As zonas de contato entre as placas podem ser de três tipos, caracterizados pelo modo como as placas se deslocam:

4. Vulcanismo, terremoto e maremoto ou tsunami

5. Rochas

Na superfície da terra e no interior da litosfera, os seres humanos exploram os minerais necessários para a agricultura, construção civil, geração de energia e indústrias. Os minerais são elementos que constituem as rochas, que podem ser classificadas em três grandes grupos: